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Ninfa do Asfalto

by Seychelles

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1.
Ninfa do asfalto (Letra: Gustavo / Música: Seychelles) Estou No sinal fechado Motorista mal amado Não vou A lugar nenhum Crucificado deus urbano Eu sou Ser cosmopolita Poluído, excitado Aqui Sou realizado Meu pulmão congestionado Vou passar Sai daqui Vai a pé Tenha fé Sai de mim Vai pra lá Volta aqui Coração robô Coração pornô, coração Coração motor A cidade é a serpente que engole o próprio rabo Que oferece a maçã O pecado em si esparramando-se irremediavelmente por todos os lados O paraíso incendiado O inferno eldorado Periferia combustão Explosão demográfica O que é público não é de ninguém É de todos e ninguém o tem Coração robô Coração motor, coração Coração pornô
2.
3.
3ª pessoa (letra: Fernando Pessoa / Música: Seychelles) Dorme que vida é nada Dorme que tudo é vão Se alguém achou a estrada Achou-a em confusão Com a alma enganada Baste a quem baste O que lhe basta O bastante de lhe bastar A vida é breve A alma é vasta Ter é tardar
4.
5.
À face do tempo (letra: Gustavo / Música: Coelho) À face do tempo Não tenho olhos Caroço perdido raízes profundas varizes perfuradas vasos obstruídos pupila dilatada caminho perdido porque perdido porque palavra angústia hérnia de disco cisto sinuvial artéria do tempo não tenho face caroço profundo raízes partidas sentido vazio o centro sumiu vaga-lume apagado inseticida inalado porque perdido porque palavra tristeza aqui na mesa para o deleite de vossa alteza
6.
A Semente 04:14
Semente (Letra e Música: Coelho) Um buraco sem semente Rapidez e higiene Foge a dor corre criança sem amor Por favor, seja leal Foi barato com desconto Um só banho, um sabonete Falsidade e solidão nesse encontro Por favor, seja seal Sinto falta de amizade De mais tempo e mais verdade Corta a dor morre criança sem amor Por favor, seja leal Foi barato e com desconto Pude me lambuzar Falsidade e solidão Pude me lambuzar
7.
Highway 04:54
Highway (letra: Gustavo / Música: Seychelles) Brutalidade Carnificina Humanidade O sangue escorre Dos dentes da fera O monstro da guerra
8.
Jazz do Porto (Música: Coelho) Onde é que tu moras? Meu lençol te espanto Por quem é que choras Quando eu te canto? Meu azul doendo Meu barco parado Passarinho morrendo Mas sem ter voado Yo voy salir Voy partir sin llorar Porque no te conozco Mi par
9.
Música perfeita (Letra: Gustavo / Música: Coelho) E seu eu pudesse escrever a música perfeita Reta, direita Uma que não precisasse nem de letra E se ao invés de cantar eu latisse no escuro E se ao invés de tocar eu só fizesse barulho Vou me vestir de palhaço pro próximo número Na verdade não faz muita diferença Só um teste para sua inteligência A criança e sua brincadeira Com revólver o giz de cera Lápis de cor E seu pudesse escrever o som do capeta Aquele que você rejeita Aquele que você gosta mas não aceita E se ao invés da blasfêmia eu louvasse a Deus Um cano fumegante e feliz que dia adeus O meu pedaço no céu já pedi a Abel (indulgência) E seu eu fosse pop e ficasse encima do muro E seu fosse bobs de cabelo duro E se eu fosse porsche e batesse com a cara contra o muro numa grande porrada Na verdade não faz muita diferença Só um teste para sua intelegência A criança e sua brincadeira Com revólver ou giz de cera Faber-Castell
10.
Remédio 09:35
Remédio (Letra: Gustavo e Coelho / Música: Coelho) Sou inadequado Um embaraço No tempo e no espaço Sou um embaraço Um passatempo No tempo e no espaço A gente é sem perspectiva Os relaxados Os quase amados Sou bala perdida A minha vida partida ao meio Sou um passatempo Esquartejado Não tenho bens materiais Célula dividida Metáfase bandida Memória esquecida A gente é sem perspectiva Os retardados Beijos regurgitados Os enjaulados Iggy Pop ressucitado Cansei de tanto esperar Em busca de um remédio Camisa de força No tempo e no espaço Memória esquecida

about

(2005 - Reco Head)

NINFA
A história da redenção cosmopolita da raça urbana no começo do século XXI. Representa os diferentes estágios de purificação das mentes poluídas e crucificadas no sinal fechado. Biiiiiiiiiiiiiiiiiiii ffffffoooooooooommm bééééééééé.

Ninfa do Asfalto é a entidade mítica que habita o subconsciente transtornado do metabolismo betuminoso paulistano. Onipresente, ela enxerga com olhos de compaixão a aventura humana na cidade-serpente, síntese do pecado original.

Tal panorama ganha ainda mais dramaticidade conforme o disco caminha para a sua metade. É como se ele fosse virtualmente dividido em lado A e B. Na 2ª parte do álbum, já é possível vislumbrar uma luz no fim do túnel. As memórias da humanidade perdida em suas delusões materiais vão se condensando, pouco a pouco, numa aura pura e sem impedimentos. Após vivenciar o inferno cru, a entidade consegue se emancipar do jugo nocivo da cidade grande e vira espírito de luz perdido no tempo e no espaço.

O asfalto se transforma em néctar sagrado.

credits

released July 1, 2005

Produção Fabio Pinc

Gravado entre Nov/04 e Jun/05

nos estúdios 12 dólares, FLAP, EGL e Wasabi

O projeto gráfico é de Dado Mota.

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about

seychelles Sao Paulo, Brazil

por Igor Cruz (Musicoteca)

A banda já passou pelo crivo de celebridades nacionais do rock. O respeito à história do rock’n roll nacional está descrita nas letras e melodias. Que bom. Fogem das ondas sonoras moderninhas, quebram as regras do subproduto rock enfadonho, e de forma independente, criam e arriscam-se num abismo dominado por um mainstream ilógico e cômodo, para serem fiéis ao que amam. ... more

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